Comunicado ABRA - Surto infeccioso no Gatil Municipal

Quarta, 18 Julho 2012

Comunicado ABRA - Surto infeccioso no Gatil Municipal

 

16 Setembro - Actualização:

Durante esta última semana mais 2 gatos do Gatil Municipal não resistiram ao surto infeccioso que, apesar de todos os esforços em contrário, ainda se mantém activo no gatil. Eleva-se, assim, para 12 o número de animais que infelizmente morreram em virtude desta doença, apesar do estrito protocolo de higiene adoptado para tentar debelar este problema. Infelizmente torna-se agora claro que essas medidas por si só são insuficientes para conter e travar esta ameaça. Perante estes factos, o médico veterinário municipal, elaborou um plano de contingência que, infelizmente, passará pelo abate de todos os animais que se encontram actualmente alojados no gatil no próximo dia 27 de Setembro, seguido de uma desinfecção geral das instalações e todos os objectos nela constantes, para que deste modo se possa parar este surto de forma definitiva, antes que atinja proporções ainda maiores que possam, inclusive, por em risco o funcionamento futuro deste mesmo gatil. Fomos igualmente informados que, para já, e enquanto a desinfecção e período de latência subsequente não estiver concluído, não haverá entrada de mais animais no Gatil Municipal.

A intenção da Abra é arranjar FAT/FAD (Família de Acolhimento Temporário / Definitivo) para todos os animais que não demonstrem sinais óbvios de terem contraído a doença na sua fase aguda. É importante referir que um gato aparentemente saudável, isto é, sem qualquer tipo de sintoma que aponte no sentido de ter contraído PIF (Peritonite Infecciosa Felina), pode ser portador assintomático do vírus FECoV (Feline Enteric Coronavirus) e, consequentemente, transmissor, contaminando outros gatos. É impossível determinar se se manterá infeccioso por semanas, meses, anos ou até ao fim da vida, pois infelizmente há casos registados que correspondem a qualquer uma dessas hipóteses, não havendo um padrão que possa servir de guia. Por este motivo, e sem recurso a testes dispendiosos que não temos como suportar, é impossível distinguir animais infectados de animais saudáveis. Se algum destes gatos for adoptado ou seguir para uma FAT não poderá nunca mais regressar ao gatil. O seu regresso/devolução implica que seja abatido aquando da sua entrada, por forma a proteger a saúde de todos os animais que na altura se encontrem no gatil, impedindo-se dessa forma o despoletar de um novo surto infeccioso.

A PIF é uma doença transmissivel apenas à espécie felina sendo que quem os acolher não corre risco de contágio. Não se transmite também a qualquer outro animal de outra espécie por exemplo cães.

 

(18 Julho 2012)

No dia 4 de julho, após vários dias de internamento num hospital veterinário, morreu um animal do gatil municipal de doença não diagnosticada mas com sintomatologia compatível com Peritonite Infecciosa Felina (PIF). Perante a impossibilidade de essa doença ser diagnosticada com confiança num animal vivo, e devido à extrema gravidade que a situação encerrava visto que no mesmo espaço temporal vários outros animais do gatil adoeceram com sintomas parecidos, a ABRA resolveu enviar o cadáver do animal para o Laboratório Nacional de Investigação Veterinária onde extensos exames post-mortem foram conduzidos, a fim de se obter um diagnóstico definitivo.

Infelizmente ontem, 17 de julho, os nossos piores receios vieram a verificar-se pois a necrópsia efectuada ao cadáver do animal em questão, em conjunto com as análises histopatológicas efectuadas confirmaram estarmos na presença desta doença. A PIF é uma doença de origem vírica, incurável e normalmente fatal, de fácil disseminação em ambientes onde vários animais partilham um espaço restrito, ainda que sem contacto directo entre si.

Nos dias subsequentes outros animais começaram a demonstrar sintomas de doença, e apesar de todos eles terem sido levados por voluntários a clínicas veterinárias onde receberam tratamento, mais três animais não resistiram tendo morrido nos dias 16 e 17 de julho, respectivamente.

Neste momento, e em virtude deste quadro, a ABRA aguarda o parecer e o plano de contingência do veterinário municipal para tentar mitigar os efeitos deste surto infeccioso junto dos animais que se encontram no gatil. Assim que se justifique este comunicado será actualizado.

Informamos também que por razões de segurança, e até esta situação estar ultrapassada, a ABRA não realizará adopções de animais que entretanto entrem no gatil.

Apelamos ainda a quem estiver em vias de entregar gatos no Gatil Municipal de Braga que tente arranjar, no imediato, uma solução alternativa. A probabilidade de o animal contrair esta doença é significativa e o risco de morte bastante elevado.

Para mais informações sobre a PIF consulte o fórum ABRA, clicando aqui.

 

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